|
|
|
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|

|

|
|
 |
Contato,
Comentários, Sugestões |
jose_crisostomo@uol.com.br
José Crisóstomo de Souza
Deptº, Filosofia FFCH/UFBA
Estrada de S. Lázaro, 197
40210-730 Salvador, Bahia, Brasil |
webdesign: Leal |
|
 |
Richard Bernstein, uma espécie de pragmatista continental - como eu. |
|
Gilberto Freyre –
Pragmatista de Outra Modernidade |
|
John Dewey – Um Pós-Hegeliano entre Marx e Habermas |
|
Caetano Veloso interpreta o Brasil. Ouça. |
|
Darcy Ribeiro contra os 'Cavalos de Santo', clique aqui para assistir |
|
|
|
A página pode ser primeiro explorada por uma olhada a suas ilustrações e títulos, em seguida pela leitura de suas pequenas matérias (boxes), e por fim clicando-se em seus botões e links que remetem a textos maiores e a artigos. Ela mapeia assim um campo de exploração na filosofia contemporânea, como uma introdução a parte relevante dela.E, principalmente, com suas várias opiniões, referências e chamadas, desenha um posicionamento geral e uma plataforma de investigação em filosofia (filosofia da práxis/poiesis) para nosso tempo e lugar. Minhas investigações em filosofia, nesse terreno, desembocam num posicionamento pessoal que denomino de anti-representacionismo prático-sensível, não linguístico, e de materialismo poiético-pragmático, que ecoa influências de hegelianismo, pragmatismo, modernismo, Marx e ensaísmo brasileiro. A página considera, sempre criticamente, um punhado de diferentes autores relacionados e suas contribuições voltadas para um punhado de temas e questões articulados. a um campo de discussão, a diferentes alternativas de posicionamento no seu interior, e ao meu próprio posicionamento. Trata-se, enfim, de uma via para fazer filosofia contemporânea, não história da filosofia ou comentário interno, passivo, não crítico, de autor histórico. |
|
Professor Titular, Deptº de Filosofia, Universidade Federal da Bahia. |
- Doutor em Filosofia Política - Unicamp.
- Pós-doutorados, filosofia contemporânea, UC Berkeley e New School
|
|
 |
Editando
os diálogos entre Rorty e Habermas, a que antepõe
uma excelente introdução de sua autoria,
José Crisóstomo de
Souza presta um inestimável serviço ao público
brasileiro interessado na problemática filosófica
de nosso tempo.
Permite-lhe o acesso fácil a textos importantes
de dois dos maiores filósofos contemporâneos
e uma desejável familiarização com
a questão momentosa e para eles crucial não
menos que para todos nós- da relação
entre conhecimento racional, postura ética e democracia.
Numa exposição sucinta mas abrangente, articulada
com clareza e acompanhada de inúmeras notas elucidativas,
que testemunham de seu conhecimento exaustivo da bibliografia
pertinente,
José Crisóstomo nos descreve de modo feliz
a interação fecunda entre os itinerários
filosóficos dos dois pensadores, responsáveis
que foram pela continuação e enriquecimento
do diálogo histórico instaurado pelo pragmatismo
entre a filosofia continental européia e o pensamento
filosófico do Novo Mundo.
Oswaldo
Porchat |
 |
Rorty
e Habermas estão entre os mais importantes intelectuais
e filósofos hoje em atividade, no mundo, e são
provavelmente aqueles que têm maior público,
dentro e fora das universidades. Entrevistas e artigos seus
aparecem em jornais e revistas de grande circulação,
e seus livros são traduzidos e publicados pelo mundo
afora.
Além de suas idéias apresentarem um interesse
que se estende às ciências humanas, às
letras e às humanidades em geral, eles são
também dois dos filósofos mais cosmopolitas
e engajados nas questões do nosso tempo: culturais,
éticas, políticas, humanitárias, científicas.
Partindo de Hegel, de Kant e do marxismo ocidental, Habermas
é considerado hoje um cidadão do mundo
e um intelectual da estirpe de Sartre. Rorty,
que passou da filosofia analítica ao pragmatismo
e à hermenêutica (para onde também converge,
ao seu modo, Habermas), é visto agora como um
homem de letras internacional e o filósofo
mais interessante no mundo hoje. O denominador comum,
dominante, dos dois, é político: o empenho
a favor de causas como justiça, tolerância
e uma comunidade humana global.
N este livro, Habermas e Rorty debatem e dialogam, entre
si, sobre suas concepções mais gerais e, em
especial, sobre filosofia, cultura, razão e política,
num confronto que envolve posições de outros
importantes pensadores, de ontem e de hoje, como Apel e
os pós-modernos franceses, como Dewey
e Wittgenstein, como Heidegger e Nietzsche, como Hegel e
Kant. Suas concepções tratam de levar em conta
os desenvolvimentos mais recentes da filosofia, em relação
a temas como valores, linguagem, verdade e conhecimento.
O livro traz os textos de dois extensos debates entre Habermas
e Rorty, com organização, introdução
e tradução de José Crisóstomo
de Souza, doutor em filosofia pela Unicamp, com pós-doutorado
pela Universidade da Califórnia (Berkeley), e professor
titular de filosofia da UFBA. Outros materiais dos dois
filósofos, em apêndice, completam o volume.
Acompanhe essas verdadeiras conversas filosóficas
e participe delas.
(JCS) |
|
|
Roberto Mangabeira Unger
Um filósofo brasileiro hegeliano-pragmatista.
Crisóstomo sobre Unger |
Hegelianismo
Fil. da Práxis Democracia.
Para mim são sugestivas as observações
de Jürgen Habermas de que persistimos
ainda no estado de consciência introduzido
pelos jovens hegelianos e que as noções
de jovem hegelianismo e de filosofia da práxis
devem abarcar as variantes democráticas
do pragmatismo", que pode ser considerado
como uma terceira tradição jovem
hegeliana- a única a desenvolver
o espírito liberal da democracia radical.
Além
disso, acompanho o rumo geral de sua crítica
da razão centrada no sujeito e de sua
- para mim, ainda insatisfatória - virada
pragmatista. (JCS)
|
|

Ascensão e Queda do Sujeito no Movimento Jovem
Hegeliano.
No
curso desse movimento, o sujeito hegeliano, conscientemente
comprometido com uma ordem que o ultrapassa, torna-se
isoladamente universal e autônomo com Bruno
Bauer, converte-se em corpóreo, genérico
e amoroso em Feuerbach, é dissolvido (e recuperado)
nas relações sociais por Karl Marx e
acaba finalmente reduzido a um eu finito, caprichoso
e desengajado em Max Stirner. Conhecer essas variantes
do pensamento crítico radical do séc.
XIX, onde se cruzam idealismo e romantismo alemães,
é ser introduzido à discussão
das alternativas da crítica em nossos dias." (JCS)
veja resenha |
|
|
Nietzsche Maître-à-Penser (Portug.)
Nietzsche Maître-à-Penser (English) |

Ars Vitae / Arte da Vida / Cura Sui:
Historicamente a filosofia tem sido não somente o suposto conhecimento superior do que é, e de como ele se fundamenta, mas também – e junto com isso - um recurso de autoformação e uma prática de vida. É essa dimensão formadora e existencial da filosofia que retomam, cada um a seu modo, Matias Aires, Fernando Pessoa, Michel Foucault, Pierre Hadot, Martha Nussbaum, Richard Rorty. Para Rorty, trata-se de “substituir, como objetivo do pensamento, o conhecimento da verdade, pela noção de Bildung (educação, formação)”. Esse ponto de vista hermenêutico (desde o qual a aquisição da verdade diminuiria em importância, vista como um componente da educação – Rorty) se completa pela atividade ‘poética’ de pensar novas coisas e interpretações, de reinventa a si e ao mundo. (JCS)
Pensamentos do Filósofo Luso-Brasileiro Mathias Aires (1705-1770) |
O ‘pragmatismo’ é francês, alemão, britânico ou brasileiro?
O filósofo francês Maurice Blondel foi o primeiro a usar o termo pragmatismo, publicamente, em 1888, para referir-se a sua filosofia. Em seguida, ainda na França, outros usaram-no para um conjunto de filosofias aparentadas, enquanto o britânico Ferdinand Schiller desenvolveu a sua como pragmatismo e ‘humanismo’ (protagorismo). Por outro lado, René Berthelot, em 1911, publicou extenso livro sobre Nietzsche como iniciador do pragmatismo - ou ‘romantismo utilitário’. Por fim, o mais genuíno espírito brasileiro tem sido reconhecido, por muitos dos que dele se ocuparam, como fundamentalmente pragmatista, prático, não-metafísico. (JCS) |
|
|
|
|
Marx como virada prática e materialista
A promissora virada prático-sensível que Marx tentou operar na filosofia clássica alemã e
no hegelianismo em particular - aproveitando algumas
de suas virtualidades e, infelizmente, desprezando
outras - acabou descambando, como tenho procurado
mostrar, para uma concepção filosófica
substancialista, essencialista e transcendentalista forte, ainda em descompasso com o nosso tempo. O debate jovem hegeliano e os desenvolvimentos
filosóficos contemporâneos oferecem recursos conceituais para a superação de algumas de suas limitações. Sobre isso, ver, por ex., meus “Teses (Pragmatistas) ad Marx”, "Destranscendentalizando Marx" e “Marx and Human Essence”. Como entendo a superação
apropriada do marxismo aponta para o desenvolvimento
de um um pragmatismo histórico, contemporâneo, democrático, sob certos aspectos hegeliano, e livre de vícios do ‘materialismo anteror’ que ele não conseguiu deixar para trás. (JCS). |
Hans Joas (Univ. Livre Berlim) sobre pragmatismo e filosofia alemã:
"O pragmatismo permite aceitar o que é razoável na tradição filosófica alemã (na hermenêutica, no historicismo, na Lebensphilosophie de Nietzsche, na antropologia filosófica e no marxismo), sem pender para suas implicações perigosas, anti-democráticas. O pragmatismo pode mostrar-se como a solução para os problemas de outro modo insolúveis daquela tradição, como solução para as aporias do pensamento alemão."
Joas (como Langsdorf e Shusterman) está entre os que exploram a riqueza da noção pragmatista de ação e de experiência em sua dimensão estética e criativa. |
Filosofia,
Racionalidade, Democracia.
Temas
como verdade e razão têm interesse para
o desenvolvimento da cultura e para o progresso social?
Que perspectiva filosófica seria apropriada
se alguma seria à defesa e à
promoção de uma utopia democrática?
Seria ruim acharmos que não há de fato
princípios universais e objetivos a favor de
uma política de justiça e democracia?
Posições relativistas e
falibilistas seriam boas ou ruins para
essa política e para o desenvolvimento da cultura
em geral? E para nossas aspirações de
orientação e auto-construção
pessoais? (JCS)
Depois
da influência de Rorty, a filosofia de Habermas
não voltaria a ser a mesma, afastando-se cada
vez mais daquela de Karl-Otto Apel, seu parceiro no
desenvolvimento de uma ética da interação
discursiva não distorcida. Agora, sem abrir
mão de uma preocupação universalista,
Habermas aprofundaria sua própria virada pragmatista. (JCS)
O pragmatismo romântico e nietzschiano de
Rorty versus o pragmatismo kantiano de Habermas
(Acho interessante comparar o debate
Rorty-Habermas àquele entre Marx e
Stirner, sem que Habermas tenha o fundacionismo forte
de Marx, nem Rorty chegue ao anarquismo de Stirner.) (JCS) |
Europeísmo e racismo nos clássicos da filosofia |
|
|
|
|
A
Filosofia Como Coisa Civil:
"A
filosofia civil tem a ver com a Cidade, com um
certo arranjo e funcionamento sociais, em termos
de convivência e realização
humanas, bem como, e por isso mesmo, com um espírito
de investigação, busca e discussão,
de invenção e imaginação."
"Não
seria necessariamente rebaixar o trabalho da filosofia,
por exemplo, contribuir de algum modo para, com
ela, enriquecer o nível do debate social,
cultural, científico e acadêmico.
Pois o papel da filosofia nessa vida social e
cultural é também, ainda que por
interpostas mediações, torná-la
argumentativamente mais sofisticada e conceitualmente
mais rica, junto com mais inventiva, imaginativa
e livre."
"A filosofia civil (por oposição
à 'tradicional', 'ancien
régime') é a filosofia como
existe nos países onde a vida 'espiritual'
foi mais cabalmente transformada pelo Esclarecimento
e pela Modernidade liberal-democrática."
(JCS) |
 |
Com
relação ao texto A Filosofia Civil
(que foi
traduzido para o inglês), Ernst Tugendhat
acha que temos opiniões semelhantes
e Rorty que temos posições
bem próximas sobre a história e
a função da filosofia. |
|

Fazer filosofia no Brasil.
Entendo que o que historicamente tem prejudicado o
trabalho de filosofia no Brasil é tanto a tentação
do "filoneísmo" (a queda pelas modas
vindas de fora) como a do "filoarcaísmo"
(o peso excessivo da história e da tradição,
no meu modo de ver, instaurado pela escolástica
e prolongado pelo goldschmidtismo). Acho que nos falta 1)
acompanhar, participando, a elaboração
e o debate filosófico contemporâneos,
e 2) enfrentar temas e problemas filosóficos,
seja com recursos mais analíticos
ou mais históricos. Acho que é
o que fazem as comunidades filosóficas pelo
mundo a fora - com espírito pluralista, naturalmente,
em relação a posições
e a modelos de trabalho. Nem mesmo a América espanhola permanece tão escolasticamente comentadora e historiografista quanto nós.
|
Em
Portugal...
Tanto
quanto sei, a filosofia em Portugal não sofreu
influência significativa de Goldschmidt ou Guéroult.
O que se passou foi que os departamentos de filosofia
foram constituídos com professores cuja formação
original era a história, e não a filosofia.
Essa penso ter sido a influência mais marcante.
A segunda influência foi linguística:
como a generalidade dos professores não dominava
a língua inglesa, entendiam que a filosofia
era fundamentalmente de língua francesa...
(Prof. Desidério Murcho. Leia
mais.) |
Filosofia como Coisa Civil
Philosophy as a Civil Thing |
|
VÍDEOS:
Rorty, Putnam e a Volta do Pragmatismo
Heidegger, Wittgenstein e o Pragmatismo
Hilary Putnam sobre James e Dewey |
|
Filosofia no Brasil
Cruz Costa e Vieira Pinto sobre Filosofia no Brasil – Bento Prado
A Filosofia Brasileira – Antônio Paim
Sobre Filosofia no Brasil – Cruz Costa
A Filosofia no Brasil – Sílvio Romero
As Ideias fora do Lugar – R. Schwartz
Como encarar a cultura europeia? – Vieira de Melo |
A Antropofagia ao Alcance de Todos - Benedito Nunes
Antropofagia e Tropicalismo – Jhanainna |
Francisco Sanches, um bom precursor para uma boa filosofia – prática, experimentalista - de língua portuguesa |
Em que se pode sustentar um ponto de vista teórico-crítico sobre a sociedade? |
|
Pragmatismo Romântico e Democracia: Unger vs. Rorty - de Tiago Medeiros Araujo. O livro, uma tese de mestrado, é ao mesmo tempo uma relevante contribuição à discussão filosófica dos nossos dias. (JCS) |
|
  A
Filosofia entre Nós.
Como anda o trabalho de filosofia na
universidade brasileira? A que resultados nossos
esforços de formação têm conduzido?
Fazemos filosofia ou fazemos só história
da filosofia (mais exatamente, comentário
interno da obra dos grandes filósofos)?
Temos, na nossa área, renovado e superado
ou, de ouro lado, também reiterado
alguns dos nossos hábitos menos satisfatórios
(v.g.escolásticos) de pensamento e de ensino?
Tugendhat: Filosofia na Universidade Brasileira
[Leia sobre Tugendhat e
o sujeito (em francês)]
Giannotti:
"Para nós a filosofia passava
por uma disciplina do texto, e, sobretudo,
o que foi muito importante para a nossa geração,
passava pela alienação num pensamento
alheio (...); ver o mundo da perspectiva de
Kant ou de Husserl (...). A situação
hoje é totalmente diversa, porque agora
nós chegamos num momento em que o departamento
se esgotou, que esse pensamento técnico
também se esgotou, ele se transformou
numa espécie de engessamento do pensamento,
não é isso?"
in
Vilém Flusser no Brasil, p. 228, 234 |
Tércio
Ferraz: "Quando
cheguei à Alemanha, nessa vez, lembro-me
de ter conversado com meus colegas de lá,
dizendo: 'Acho que vou fazer uma coisa ousada.
Vou tentar escrever sobre, e discutir, um problema
filosófico. Não quero mais interpretar
filósofos'. 'E daí?', responderam
eles, que não viam nada de anormal no
que eu estava dizendo. Acontece que, ao aprender
filosofia com rigor estrutural, eu tinha sofrido
uma verdadeira castração na Faculdade
de Filosofia [da USP] (nada além de história
da filosofia), e isso era algo que eles não
compreendiam."
in
Conversas com Filósofos Brasileiros,
p. 277 |
Enfim,
como avançar para além do comentário
(e do ensino) passivo dos grandes mestres,
apesar do déficit de publicações
atualizadas (v.g. periódicos e coletâneas)
em nossas bibliotecas, e do nosso relativo isolamento,
acarretado pela língua? Como fazê-lo,
apesar da menoridade da nossa universidade e apesar
da nossa falta de tradição... de elaboração
em filosofia? Ou, ao reverso, como fazê-lo
apesar do peso, entre nós, ainda, da tradição
do Magister dixit, que nos deixa pouco à
vontade com o sapere aude, com a forma ensaio, com o debate e com a abordagem de temas e problemas? (JCS)
|
A
Filosofia Como Coisa Medieval ?
Com muita freqüência, quando se escreve
a história da Filosofia grega, se põe
ênfase especial nas doutrinas especulativas
que se pretenderam capazes de ensinar aos homens a
Verdade (...). Daí muitas vezes resulta que
se dá uma atenção preferencial
ao estudo do platonismo, do aristotelismo, do estoicismo.
Não se pode, entretanto, ignorar que uma tal
história é, originalmente, uma história
cristã da filosofia. (...) Se a Filosofia moderna
se constituiu, num certo sentido, num processo de
ruptura com o pensamento medieval, não é
menos verdade que muito da postura própria
a este foi por ela mantido. (Porchat, Autocrítica
da Razão no Mundo Antigo).
 |
"Porchat:
o filósofo dos homens comuns e o professor
democrático de filosofia."
JCS |
|
Margutti:
Porchat, Neo-Pirronismo e Pragmatismo
Rorty and Machado de Assis
|
|
Maio de 68: a vida pode ser diferente? (JCS) |
Hegel e o Fim
da História no Liberalismo (JCS) |
Brasil: Narrativas de uma Modernidade Torta (JCS) |
|
U.S. Pragmatism: Experience or Language? |
|
Assim como há muito mais música em uma composição de Tom Jobim do que em um vasto tratado sobre a Nona Sinfonia de Beethoven, e mais pintura num rascunho de Carybé do que em mil páginas de comentário da Mona Lisa, há mais filosofia no mais breve e simples ensaio reflexivo sobre qualquer assunto filosófico, do que em volumes inteiros de leitura interna, exegética, erudita, não crítica, não apropriadora, de qualquer obra de qualquer excelso filósofo canônico. (JCS) |
Rahel Jaeggi: Seu Kritik von Lebensformen (2013) é o desenvolvimento mais interessante e recente de um ponto de vista social prático-crítico, por uma convergência entre teoria crítica e pragmatismo. Bem próximo de nosso próprio ponto de vista nesse terreno, e um bom apoio para pensar de modo novo uma política de transformação crítica da sociedade. Em anexo, um resumo em inglês, da própria autora (que ela gentilmente me passou), de seu último livro, e também uma resenha em português do mesmo, sobre a `crítica imanente` de arranjos sociais como `formas de vida`. Na minha opinião ainda lhe falta um foco apropriado no entrelaçamento entre práticas e objetos no desenvolvimento e configuração/reconfiguração daquelas.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|