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José Crisóstomo de Souza
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A filosofia não se confunde com a história da filosofia e, ao ministrá-la
aos jovens, o máximo que se consegue é desencorajá-los de ter uma opinião pessoal, exibindo-lhes ‘o amontoado confuso de todas as opiniões’(...). Esse sucedâneo do pensamento, que é a história da filosofia, só conseguirá uma coisa: ridicularizar a própria filosofia e entravar ‘a ação grandiosa da verdadeira filosofia’.” (Moura, C.A. de, op. cit., p. 13-14, apresentando um ponto de vista de Nietzsche).

Se o historiador pode afirmar que o ‘dado filosófico’ por excelência das doutrinas está em sua ‘organização’ dos materiais, em seu ‘modo de digestão espiritual’, em sua ‘estrutura”; se ele pode falar em uma‘verdade intrínseca’ à filosofia, distinta de sua verdade material, foi porque ele supôs, sob o horizonte kantiano, que o sistemático define o racional em geral. E se as estruturas são particulares e, todavia, o historiador afirma que elas encerram um ensinamento universalmente válido, é porque os sistemas são sistemas... da Razão (...). Desde então, se a história estrutural é filosófica, será por transcrever o desempenho dessa velha senhora ´e por comungar, obviamente, com o sonho de um logos unitário.